Recentemente, Israel realizou uma operação militar audaciosa em território sírio, com o objetivo de destruir uma instalação subterrânea estratégica do Irã.
A operação, chamada Many Ways, teve como alvo uma fábrica de mísseis localizada na região de Masyaf, ao oeste de Hama. Essa instalação, apelidada de Deep Layer pelos israelenses, estava situada em uma montanha, a profundidades entre 70 e 130 metros, tornando-a altamente protegida contra ataques aéreos convencionais.
A missão foi realizada no dia 8 de setembro, envolvendo cerca de 120 soldados de elite das unidades Shaldag e 669, ambas da Força Aérea Israelense. A Shaldag é especialista em infiltrações de longo alcance, enquanto a Unidade 669 é focada em busca e resgate em combate. Os soldados foram transportados por helicópteros Sikorsky CH-53D, conhecidos como Yasur, e contaram com apoio aéreo de drones e caças. Cães de trabalho militar também integraram a força, demonstrando o nível de complexidade da operação.
A instalação subterrânea era composta por 16 salas destinadas à montagem de componentes de mísseis, incluindo motores de foguetes. Ela também possuía três entradas principais: uma para materiais, outra para mísseis prontos e uma via logística. Antes do ataque, Israel realizou meses de coleta de inteligência, garantindo um planejamento meticuloso.
Para evitar sistemas de defesa aérea sírios, os helicópteros israelenses sobrevoaram o Mar Mediterrâneo, e a missão incluiu ataques aéreos de distração e bloqueio de estradas ao redor da instalação. Após neutralizar dois guardas e abrir as portas internas com empilhadeiras, os soldados colocaram 300 quilos de explosivos nos túneis, detonando-os remotamente após a evacuação.
A operação, que durou cerca de duas horas e meia, também envolveu a eliminação de guardas sírios e a destruição de equipamentos essenciais para a produção de mísseis, como misturadores planetários. Componentes estratégicos foram recolhidos para análise posterior, reforçando o valor tático da missão.
Israel descreveu a operação como um sucesso completo, destacando sua capacidade de realizar ações preventivas em território hostil. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu enfatizou que o país continuará a agir contra ameaças regionais, especialmente aquelas ligadas ao Irã.
No entanto, críticos alertam que ações como essa podem aumentar as tensões no Oriente Médio, criando um ambiente ainda mais instável e possibilitando retaliações por parte do Irã e seus aliados.
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